segunda-feira, 25 de julho de 2011

O QUE TE MOVE ENQUANTO ARTISTA?

Não tinha a minha reposta, mas resolvi lançar a pergunta. Sei que a reposta está lá, em algum lugar, mas não a reconhecemos. Ainda.
Ao fim, pude dizer... “ A possibilidade de encontrar a morte, e não morrer.”
Algumas coisas que passaram: ser o outro, ser para o outro, ser eu mesma. Desafio, instabilidade. Dar arte à vida, dar vida à arte, uma coisa só. Transformação, do mundo, do meu olhar, do próximo olhar. Crítico, poético, pleno. Movimento.
O movimento move. Eu movo o movimento. O que te move?
Vanessa Macedo

5 comentários:

  1. EM BUSCA DA RESPOSTA...
    O QUE ME MOVE É ESSA CONSTANTE VONTADE DE DESCOBRIR ALGO NOVO, ESSE DESCONHECIDO FAZ COM QUE SEMPRE FIQUE FALTANDO ALGO QUE POSSA VIR A REFRESCAR, ALIVIAR, PREENCHER, DESAFIAR, INSTIGAR OU SIMPLESMENTE RESPONDER.

    ResponderExcluir
  2. As Mortes

    quando o primeiro amor morreu
    eu disse: morri

    quando meu pai se foi
    coração descontrolado
    eu disse: morri


    quando as irmãs mortas
    a tia morta
    eu disse: morri


    depois, a avó do Norte
    os amigos da sorte
    os primos perdidos
    o pequinês, o siamês
    morri, morri

    estou vivo
    a poesia pulsa
    a natureza explode
    o amor me beija na boca
    um Deus insiste que sim

    sei não
    acho que só vou
    morrer
    depois de mim

    - Tanussi Cardoso -

    ResponderExcluir
  3. "Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite:"Sou mesmo forçado a escrever?" Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade. Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, a dizer o que vê, vive, ama e perde. (...)"

    No livro "Cartas a um Jovem Poeta" do Rainer Maria Hilke, ele traz não apenas as incertezas sobre o que devo escrever ou mesmo o que devo viver... mas também se de fato mereço ou se estou preparado para passar por aquilo que acho ser bom para mim.

    ResponderExcluir
  4. Lindo..."Morreria, se lhe fosse vedado escrever?"........

    ResponderExcluir
  5. A possibilidade de ser outro. Porque ser eu o tempo inteiro, dói.

    ResponderExcluir